Em junho foi lançado o resultado de um estudo inédito no estado de Santa Catarina e se tornou uma ferramenta de consulta tanto para a própria comunidade circense quanto para gestores públicos, produtores, sociólogos, antropólogos, estudantes e todo público interessado.
Esta pesquisa teve como objetivo registrar a memória e a tradição dos circos de lona itinerantes do Estado de Santa Catarina, por meio de entrevistas, fortalecendo a identidade e a cultura circense como forma de expressão e transmissão de saberes. O resultado desta pesquisa pode ser acessado por meio de plataformas digitais, e é uma ferramenta importante de salvaguarda das histórias, a tradição e a transmissão de saberes e notavelmente um patrimônio imaterial cultural da nossa história.
A captação de dados foi feita por meio de entrevistas e formulário online, gerando indicadores qualitativos e quantitativos acerca dos perfis dos circos e suas necessidades e suas origens. Idealizado por Cristina Villar que conhece bem a trajetória de muitos grupos em Santa Catarina e foi fundadora do primeiro grupo de circo em Florianópolis, o Circus Fever, em 2001. Sua trajetória artística que iniciou-se há 22 anos como malabarista e palhaça, teve um aprofundamento nas questões político-culturais do circo ao assumir o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis em 2012, eleita representante da Câmara Setorial de Circo e em 2020/2021 a presidência do Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis, além de participações no Conselho Nacional de Política Cultural. Também é idealizadora do Portal do Circo Catarinense, outro projeto que mapeia e divulga toda a rede de circenses e produtores do estado.
Este projeto foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2020, executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.
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